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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

sábado, 29 de maio de 2010

HISTORIA DA SALSA


A salsa não é fácil de definir e ainda existem algumas controvérsias sobre a sua origem, há quem indique que é uma dança/música urbana e, para outros, social e quanto ao local ainda é mais difícil chegar a acordo…
Onde nasceu a Salsa? Porto Rico ou Cuba…Vamos falar primeiro da música e depois falaremos da dança, sua origem e desenvolvimento… ainda temos muito a descobrir….
Após alguma investigação, posso verificar que a maioria das informações disponíveis apontam Cuba como país de origem da Salsa… por isso, cá vai…
A salsa nasceu em Cuba (o som que hoje conhecemos), por volta dos anos 60, e é uma espécie de adaptação do mambo da década de 1950. Recebeu ainda influências do merengue (da República Dominicana), do Calipso de Trinidad e Tobago, da cumbia colombiana, do rock norte-americano, do reggae jamaicano e também o samba brasileiro.
A salsa teve o seu momento de expansão no hotel Saint-George, em Brooklyn (Nova Iorque), onde o grupo Lebron Brothers, de origem porto-riquenha, que entusiasmou o público no início dos anos 70. A partir de então espalhou-se por entre as comunidades latino-americanas nos EUA e Porto Rico, depois a Cuba, Venezuela, Colômbia e outros países de língua espanhola. Nomes como Tito Puente, Celia Cruz, Johny Pacheco se tornaram expoentes máximos da salsa durante esta década; e ainda são constantemente relembrados durante os dias de hoje… O comercialismo deste tipo musical durante a década de 70 foi brutal, que acabou por tomar proporções inimagináveis…
Nos anos 80, a salsa é invadida pelo merengue da República Dominicana, e também pela música Disco. Neste momento, surge uma nova geração de músicos como Frankie Ruiz, Eddie Santiago e Luis Henrique, que começam a mudar o panorama da música latina criando a chamada “salsa erótica” – para muitos, uma traição do próprio carácter da salsa, machista, forte e muito ligada às ruas. No entanto, esta salsa erótica ou sensual trouxe nova atenção ao género.
Durante esta altura, a salsa espalhou-se pelo México, Argentina, Europa e chegou ao Japão, onde surgiu a Orquestra de La Luz, banda onde todos os integrantes são japoneses.
Enquanto isto, o ritmo do merengue tornava-se mais e mais popular em países como Porto Rico, e era o ritmo que embalava as discotecas de música latina. Sendo, de uma certa forma, a maneira mais simples de expansão da música latina.
Um país que mais produziu, nos últimos anos, e teve um maior crescimento no mundo da salsa, foi na Colômbia, destacando-se Joe Arroyo, o grupo Niche e a orquesta Guayacán.
Entre os híbridos mais recentes da salsa, destacam-se os chamados “merengue-house”, a “salsa merengue” e “salsa gorda”… sem esquecer a “SalsaTon”… etc… que me desculpem, mas que assassina toda a salsa…
Mas aqui não iremos falar deste tipo de salsa, mas sim desde sua base: o son Cubano, até as contribuições e influências: o Merengue dominicano, a Cumbia colombiana, o Jazz norte-americano, o Samba brasileiro e outros ritmos musicais do Caribe, sem esquecer África e toda a sua riqueza musical e de ritmos.


REFERENCIA

SALSA BRAGA. COM. SALSA. DISPONIVEL EM:http://www.salsabraga.com/blog/210/a-historia-da-salsa. ACESSO EM: 29 DE MAIO DE 2010, AS 19:07

HISTORIA DO TANGO


O Tango nasceu nos fins do século XIX derivado das misturas entre as formas musicais dos imigrantes italianos e espanhóis, dos crioulos descendentes dos conquistadores espanhóis que já habitavam os pampas e de um tipo de batuque dos negros chamado "Candombe". Há indícios de influência da "Habanera" cubana e do "Tango Andaluz". O Tango nasceu como expressão folclórica das populações pobres, oriundas de todas aquelas origens, que se misturavam nos subúrbios da crescente Buenos Aires.
Numa fase inicial era puramente dançante. O povo se encarregava de improvisar letras picantes e bem humoradas para as musicas mais conhecidas, mas não eram, por assim dizer, letras oficiais, feitas especificamente para as músicas nem associadas definitivamente a elas.
Em público, dançavam homens com homens. Naqueles tempos era considerada obscena a dança entre homens e mulheres abraçados, sendo este um dos aspectos do tango que o manteve circunscrito aos bordéis, onde os homens utilizavam os passos que praticavam e criavam entre si nas horas de lazer mais familiar. Mais tarde, o tango se tornou uma dança tipicamente praticada nos bordéis, principalmente depois que a industrialização transformou as áreas dos subúrbios em fábricas transferindo a miséria e os bordéis para o centro da cidade. Nessa fase haviam letras com temática voltada para esses ambientes. São letras francamente obscenas e violentas.
Homens dançando tango, Rosário, 1913.
Por volta de 1910 o Tango foi levado para Paris. Existem várias versões de como isso aconteceu. A sociedade parisiense da época em que as artes viviam o modernismo ansiava por novidades e exotismos. O tango virou uma febre em Paris e, como Paris era o carro chefe cultural de todo o mundo civilizado, logo o tango se espalhou pelo resto do mundo. A parcelas moralistas da sociedade condenavam o tango, assim como já haviam se colocado contra a valsa antes, por o considerarem uma dança imoral. A própria alta sociedade Argentina desprezava o tango, que só passou a ser aceito nos salões de alta classe pela influência indireta de Paris.
Em 1917 começaram a surgir variantes formais do Tango. Uma delas, influenciada pela romança francesa, deu origem ao chamado Tango-canção. Tangos feitos para musicar uma letra. A letra passa a ser parte essencial do tango e conseqüentemente, surgem os cantores de tango. O tango já não é feito exclusivamente para dançar. É considerado o primeiro - ou pelo menos mais marcante nessa transição - Tango-canção o "Mi Noche Triste" com uma letra que Pascoal Contursi compôs, em 1917, sobre uma música mais antiga chamada "Lita".
Nos cabarés de luxo da década de 1920, o tango sofreu importantes modificações. Os executantes não eram mais os pequenos grupos que atuavam nos bordéis, mas músicos profissionais que trouxeram o uso do piano e mais qualidade técnica e melódica.
Carlos Gardel já era um estrondoso sucesso em 1928. Sucesso que durou até 1935, quando faleceu vítima de um acidente de avião quando estava em pleno auge. Gardel cantava o tango em Paris, Nova York e muitas outras capitais do mundo, sempre atraindo multidões, principalmente quando se apresentava na América latina. Eram multidões dignas de Elvis Presley e Beatles. Também foi responsável pela popularização do tango estrelando filmes musicais de tango produzidos em Hollywood.
.Carlos gardel
A década de 1940 é considerada uma das mais felizes e produtivas do tango. Os profissionais que haviam começado nas orquestras dos cabarés de luxo da década de 1920 estavam no auge de seu potencial. Nessa época as letras do tango passaram a ser mais líricas e sentimentais. A antiga temática dos bordéis e cabarés, de violência e obscenidades, era uma mera reminiscência. A fórmula ultra-romântica passa a caracterizar as letras: a chuva, a garoa, o céu, a tristeza do grande amor perdido. Muitos letristas eram poetas de renome e com sólida formação cultural.
A década de 1950 conta com a atuação revolucionária de Astor Piazzolla. Piazzolla rompe com o tradicional trazendo para complementar os recursos clássicos do tango influências de Bach e Stravinsky por uma lado, e por outro lado do Cool Jazz.
Astor Piazzolla
Nessa época o tango passa a ser executado com alto grau de profissionalismo musical, mas no universo popular a década de 1950 vê a invasão do Rock'Roll americano e as danças de salão passam a ser prática apenas de grupos de amantes. Na década de 1960, uma lei de proteção á música nacional Argentina já está revogada, e o tango que era ouvido diariamente nas rádios vai sendo substituídos por outros ritmos estrangeiros, enquanto as gravadoras já não se interessam mais pelo tango. A juventude não só pra de praticar o tango no lazer cotidiano como passa a ridicularizá-lo como coisa fora de moda. Com o desinteresse comercial das gravadoras, poucos grandes tangos foram compostos. Tem sido mais comuns, as releituras de antigos sucessos e reinterpretações modernizadas dos maiores sucessos dos primeiros tempos.
Hoje a crítica Argentina detecta um retorno do tango, cada vez mais freqüente em peças teatrais e cinematográficas. Em 1983 se apresentou em Paris uma inovação relativa aos espetaculosa planejados para o exterior: os casais de profissionais que integravam o elenco provinham da "milonga porteña". Era quebrada a imagem de bailarino acrobático.
REFERENCIA
historia do tango.disponivel em:http://tangobh.br.tripod.com/historiatango.htm. acesso em: 29 de maio de 2010, as 19:01

terça-feira, 25 de maio de 2010

DANÇA DE SALÃO


História da Dança de Salão As primeiras danças sociais, como eram chamadas as danças em casais, surgiram no séc. XIV. Eram a base dance (1350-1550) e o pavane (1450-1650), dançadas exclusivamente por nobres e aristocratas. Nos sécs. XIV e XVII a Inglaterra foi berço da contradanse, também só dançada pela Corte. A popularização das danças sociais deu-se em 1820 através do Minueto, desenvolvendo-se o cotillos e a quadrille. Já no início do séc. XIX ocorreram rápidas transformações no estilo de dançar. O minueto e a quadrille desapareceram e a Valsa começou a ser introduzida nos sofisticados salões de baile. Logo, a polka e, no início do nosso século, o two-step, one-step, fox-trot e tango, também invadem os salões. A dança social passa então a ser chamada de Ballroom Dancing. As primeiras documentações sobre Ballroom Dancing foram editadas pela Imperial Society of Teachers of Dancing. Profissionais ingleses percorreram vários países para encontrar a síntese de cada ritmo, codificando a forma de dançá-los e a maneira ideal de ensiná-los. Foram os ingleses que criaram as primeiras competições, hoje populares mundialmente, com grandes presenças de duplas americanas, canadenses, alemãs, francesas, escandinavas e japonesas. No Brasil a dança de salão foi introduzida em 1914, quando a suíça Louise Poças Leitão, fugindo da I Guerra Mundial, aportou em São Paulo. Ensinando valsa, mazurca e outros ritmos tradicionais para a sociedade paulista, Madame Poças Leitão não imaginava que iria criar uma tradição tão forte, seguida por discípulos que continuariam a divulgar a dança de salão, entre elas o Núcleo de Dança Stella Aguiar. No Rio de Janeiro a dança de salão cresceu nas mãos de Maria Antonietta, que, com várias correntes de professores, fazem o nosso bolero, samba no pé e samba de gafieira famosos no mundo todo.


REFERÊNCIA

História da dança de salão. Disponivel em:http://pt.shvoong.com/humanities/1654074-história-da-dança-salão/.Acesso em 25 de maio de 2010,as 19h

sábado, 22 de maio de 2010

DANÇA TERAPIA


Roger Garaudy, no seu famoso livro "Dançar a Vida" dá-nos um panorama histórico da dança relacionando suas transformações em um contexto cultural, político, religioso e artístico.
A dança, como qualquer outra criação do homem teve no seu trajecto e em seu significado a marca do desenvolvimento e da relação do homem com o seu mundo.Quando o autor nos situa nesse desenvolvimento apontando os grandes acontecimentos da área, apresenta todo o surgimento e o desenvolvimento do ballet clássico até sua decadência e crítica com o surgimento de novas maneiras de pensar e manifestar a dança.
Os pioneiros desta “ebulição” e os mais relevantes dentro do pensamento que desjo pontuar, são: Isadora Duncan que não só trouxe uma técnica nova, mas uma nova concepção da dança e da vida., tendo realizado uma unidade profunda entre sua dança e sua vida e que, para realizar esta unidade, rompeu com as convenções e códigos que há séculos sufocavam este tipo de arte; Ruth Saint Dennis que dizia que a maior função da dança é a de ajudar o homem a formar um conceito mais nobre de si próprio. Tinham em comum primeiramente a mesma vontade de dar à dança uma significação humana e espiritual profunda e, depois, a de alcançar isto pela liberação do corpo e de seus movimentos.
Podemos perceber assim que não só o caminho terapêutico tem se transformado, mas também o da arte; uma mudança e evolução que acompanha o desenvolvimento do homem no mundo. E agora estamos em um momento de questionamento não só dos modos terapêuticos como também da função da arte nesses tempos. Mérito das pessoas que estão buscando desenvolver seus trabalhos com esse tipo de integração, o que nos tiraria do papel de alternativos para o de pioneiros nessa construção.
A história da dançaterapia ilustra bem este caminho: instaurou-se como profissão em 1966, com a criação da Associação Americana de Dançaterapia. As pioneiras foram todas mulheres; bailarinas, coreógrafas e professoras de dança que, compartilhavam uma paixão comum e um respeito profundo pelo valor terapêutico de sua arte. No começo não possuíam nenhum tipo de formação clínica e careciam de um marco e referencia teórica. Mas cada uma sabia do poder transformador da dança a partir de sua experiência pessoal. Entre 1940 e 1950, ainda isoladas uma das outras, ensinavam em estúdios privados e foram gradualmente abrindo caminhos em hospitais psiquiátricos e outros estabelecimentos clínicos. Bailarinas e psicoterapêutas e outros foram se acercando para aprender e estudar com estas primeiras praticantes, que começaram a elaborar uma teoria que pudesse sustentar suas observações.
Mary Starks Whitehouse foi uma das primeiras pioneiras em dança-movimento-terapia.Graduou-se na escola Wigman na Alemanha e também estudou com Marta Graham. Sua análise pessoal e seus estudos no Instituto Junguiano, em Zurich deram como resultado uma aproximação a qual denominou como “Movimento Autentico”. Em um escrito intitulado “ Reflexões sobre uma Metamorfose”(1968), conta a historia de sua transição :“Foi importante o dia que me dei conta que não ensinava dança, ensinava a pessoas...Indicava a possibilidade de que meu interesse principal podia ter haver com o processo e não com os resultados, que não era somente pela arte que eu estava buscando e sim por um desenvolvimento humano.”(Whitehouse aput Chodorow pp3).
Há, no entanto considerações importantes para que essa prática se torne terapêutica e não um momento apenas de expressão corpora,l sem uma atenção a percepção e elaboração do que esta se passando. Três aspectos de observação da “dança-moviento-terapia” são importantes nesse sentido:
1. O que esta fazendo o corpo
2. Qual a imagem associada a esta experiência
3. Qual o efeito associado ou tono emocional
Existem momentos nos quais os três aspectos são claramente reconhecidos e recordados por quem se move e por quem observa.Quando somos conscientes da ação física e da imagem associada a esta, usualmente somos também conscientes da emoção. Mas, algumas vezes, pode ocorrer, como nos sonhos, recordarmos muito pouco.Quando quem se move esta consciente de sua experiência pode contá-la. Embora haja diferença entre sonho e imaginação ativa, esta última esta mais perto da consciência. Além do mais, na “dança-movimento-terapia” como forma de imaginação ativa, o analista esta literalmente presente e é testemunha da experiência à medida que esta acontece. O observador pode não ser consciente das imagens motivadoras até depois da experiência quando ambos podem-se juntar para conversar.
Trabalhar terapeuticamente nesse nível, incluem afetos muito profundos e ligados a um estado pré-verbal.O terapeuta deve estar disposto a a participar quando necessário, trabalhando em um nível corpo e mente, quando não há imagens acessíveis a consciência do outro e quando o instinto, afeto e percepção sensorial começam conjugando-se inicialmente na sensação corporal, na qual pode intensificar-se até trazer a luz a memória ou imagem.



REFERENCIA

segunda-feira, 3 de maio de 2010

SEJAM BEM VINDOS!!!


INTRODUÇÃO


De origem anglo-saxônica portifólio significa: conjuntos de títulos e ações de um investidor, individual ou institucional.Refere-se também como um documento formal que apresenta as experiências de aprendizagem fora ou dentro das escolas, sendo utilizado para solicitar reconhecimento acadêmico da aprendizagem experimental.
O Portfólio é um material acumulado pelo desenvolvimento de um conjunto de ações de sucesso, voltado ao melhor resultado de uma pesquisa ou de um trabalho. São situações interpessoais, que individualmente agregam valores ao processo através de experiência desenvolvida dentro de um determinado período de tempo, por uma análise contínua durante a evolução de um projeto, identificando possíveis potenciais problemas que possam ocorrer no decorrer do processo.


Portfólios na Educação
Na educação constitui uma estratégia que procura corresponder às necessidades de aprofundar o conhecimento sobre a relação ensino-aprendizagem de modo a assegurar-lhe uma cada vez melhor compreensão, e mais elevados índices de qualidade.
O portfólio apresenta múltiplos aspectos e dimensões da aprendizagem, enquanto construção de conhecimentos e, desta, enquanto condição de desenvolvimento pessoal e profissional dos participantes.
Nessa dimensão do portofólio- ensino- aprendizagem, esse método apresentado, requer uma atenção especial do aluno, seja proposto de maneira individual ou coletiva, ele abarca uma característica especial que é a expressão crítica do aluno e isso futuramente os tornaram mais sábios sob vários pontos de vista, principalmente no que diz respeito a dança e alguns dos seus subsídios.
Estrutura do modelo proposto
O modelo apresenta-se como uma estrutura simples, porém bem diversificada e é dividida da seguninte forma:
· Introdução,
· Desenvolvimento pessoal,
· Desenvolvimento profissional,
· Desenvolvimento acadêmico,
· Desenvolvimento dos assuntos abordados na disciplina
· Conclusão,
· Anexos e
· Bibliografia.

Obs: O modelo exigido não conterá índice e capa, pois o mesmo será blogado.
Como o portifolio será em equipe, no caso em três: Arthur, Cintia e Nadiel, para os desenvolvimentos pessoal, profissional e acadêmico, cada um apresentará suas atribuições, sendo que respectivamente para cada um dos participantes será representados com numerações de 1 a 3.
O portfólio tem como uns dos seus objetivos, aprofundar os conhecimentos no sentindo da construção crítica, baseado em alguns temas abordados especificamente na disciplina de dança e de maneira secundária outros temas que fazem correlação ou interdisciplinaridade com outras disciplinas.

ARTHUR VON-SOHSTEN DE ARAÚJO


1 Desenvolvimento pessoal


Chamo-me Arthur Von-Sohsten de Araújo, tenho 19 anos, nasci no Primeiro Grupamento de Engenharia, João Pessoa – Paraíba, no dia 30 de janeiro de 1991. Minha mãe, Roberta Michelly G. de Araújo, já planejava a gravidez e apenas no quarto mês de gestação descobriu que estava grávida de gêmeos. Ela tinha escolhido os nomes Victor e Vinícius, porém meu pai, Erick Von-Sohsten de Araújo, quis dedicar meu nome ao nome do seu avô que também se chamava Arthur, foi daí que surgiram os nomes Victor e Arthur.
Iniciei meus estudos aos quatro anos de idade, em colégio particular, aos sete anos estudei em escola pública, onde passei dez anos da minha vida e terminei o ensino médio.
Comecei preparar-me pro vestibular da UFPB no terceiro ano do ensino médio, fiz as três provas do PSS e não consegui passar, então fiz cursinho para preparar-me melhor e sentir mais seguro nas provas. Fui bem e passei no curso que sempre quis: Educação Física. Todos da Minha família ficaram felizes! Juntei-me com uns amigos e fizemos uma comemoração para celebrar essa vitória.
Todo mundo sempre dizia que faculdade era um mundo totalmente diferente do que se vê na escola e que certamente esqueceria as amizades conquistadas na escola e cultivaria apenas as novas amizades da faculdade. Comigo essa história não colou (risos). Cultivo sim, as amizades de verdade que conquistei na universidade, mas não me esqueci daqueles que sempre estiveram comigo durante dez anos no colégio.
Durante a semana fico em casa, apenas nos finais de semana que saiu com os amigos, aonde geralmente vamos pra algum show ou dar uma volta na praia à noite, ou qualquer outro evento não programado, decidimos ir na hora, aproveitamos esse momento para nos divertimos e darmos bastante risadas.
Decidi escolher o curso de educação física por que sempre estive ligado a esportes e admirava muito a área de saúde, tinha curiosidades de aprender mais sobre o corpo humano em geral. Desde pequeno eu já gostava de praticar esportes, mas escolhi evoluir no voleibol que é o esporte que pratico há mais tempo, desde os 12 anos já treinava na escolinha do colégio (Sesquicentenário).
Hoje sou muito satisfeito com o que faço e admiro mais ainda o curso de educação física que superou as minhas expectativas. Pretendo concluir o curso e fazer uma pós-graduação para me especializar melhor na área. O curso de educação física me trouxe novas amizades e novos conhecimentos que jamais irei esquecer.


1.2 Depoimentos

· Por Marcelo Linhares (Padrasto):
Há três anos e meio mais ou menos, tive a sorte de ganhar como filho Arthur, garoto responsável, carinhoso, estudioso, enfim... Um filho que todo pai almeja em ter. Com isto me torno super orgulhoso e visualizando um futuro muito promissor pra ele, que com estas características tem tudo para se tornar um grande homem, um grande amigo, enfim um ENORME SER HUMANO.

· Por Roberta Michelly (Mãe):
Falar sobre Arthur é falar sobre coisas boas... É falar sobre amor, carinho, ternura! O admiro não apenas pela beleza, pelo sorriso, pelo olhar marcante, mas, sobretudo pelo ser humano fantástico... Humano, sincero, verdadeiro e apaixonante!
Falar sobre Arthur é falar sobre orgulho. Tive uma imensa sorte de tê-lo como filho, já que filho não se escolhe, assim como pai e mãe. Se possível fosse, gostaria de tê-lo novamente como filho na próxima vida, assim poderíamos cada vez mais ajustar nossas “diferenças”... evoluir o nosso amor!
Acredito que Arthur é um desses seres iluminados que sempre deixa em nós algo de bom, de agradável. Calmo, paciente, discreto, inteligente e amável. É assim que o defino. Características essas que invejo, mas que faz com que a cada dia o admire mais e tenho certeza que o conduzirá a um caminho brilhante!

1.Desenvolvimento Profissional


Com relação ás áreas de trabalhos em que pude atuar relacionados à educação física não foram muitas, porém passei duas semanas trabalhando no projeto “Segundo Tempo” da Prefeitura de João Pessoa, que tem como objetivo levar esporte e lazer para crianças, adolescentes e jovens das periferias das cidades e resultar em qualidade de vida para a população, além de diminuir a violência, melhorar o rendimento escolar e fazer o participante interagir com a comunidade. Com relação à dança, não atuei profissionalmente nessa área, mas sei que existem áreas para se atuar, também em academias, mas não pretendo atuar nessa área.
Hoje, atuo como Personal Dog. Começou por incentivo da minha tia, que me remunerava por passear com o seu cão, a vizinhança gostou da idéia e me procurou. Pesquisei na internet e vi que essa área realmente é muito procurada hoje em dia para os donos que não têm tempo ou que não têm disposição para levar o seu cão para passear e é nesse momento que o personal dog é procurado. Sempre gostei de animais, desde pequeno, e to adorando ter que atuar nessa área. Consegui unir o útil ao agradável.


1. Desenvolvimento Acadêmico

Com relação ao meu desempenho dentro da disciplina de dança, realmente eu tento me empenhar para ser participativo nas aulas. Às vezes chego até mais cedo que a professora (risos). Procuro participar e usar minha criatividade nas aulas práticas para realizar um bom resultado. Nas aulas teóricas, confesso que fico meio sonolento, não chego a dormir, mas faço as anotações que considero como as mais importantes durante a aula.
Da disciplina de dança eu espero desenvolver e evoluir a minha criatividade para utilizar movimentos corporais e aplicá-los em coreografias. Espero um dia poder ensinar alguém a dançar como eu aprendi durante a minha graduação em educação física.

CYNTIA NISLANE PEREIRA DA SILVA


2 Desenvolvimento pessoal
Chamo-me Cyntia Nislane Pereira da Silva, tenho 21 anos, atualmente estou cursando o terceiro período do curso de bacharelado em Educação Física (EF) na Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Terminei o ensino médio no ano de 2005 prestei vestibular e não passei, vindo a passar apenas no PSS-2009. Nesse meio tempo (2006 à 2008) prestei vestibular para outras instituições e passei no vestibular da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) no ano de 2007 par ao curso de Arquivologia. Durante algum tempo me dividia entre as aulas na UEPB e um emprego em uma loja de departamento, mas com a aprovação no curso de EF da UFPB, pedi demição do trabalho para me dedicar aos dois cursos. Entretanto, nem tudo aconteceu como planejado, o curso de EF me ocupava muito tempo, então abandonei o curso de Arquivologia e passei a me dedicar apenas ao curso de EF que sempre desejei fazer.
Se tratando da minha vida familiar, tenho uma ótima relação com todos, tendo uma maior proximidade com a família materna, já que a minha família paterna reside em outro estado. Moro com meu pai e uma irmã mais nova, sempre tive a minha avó materna como uma segunda mãe, principalmente após o falecimento da minha mãe, 1 ano atrás.
Sou uma pessoa fácil de conviver, o problema é que sou muito fechada tendo dificuldades de me aproximar ou deixar que as outras pessoas se aproximem. Por esse motivo não sou uma pessoa muito popular que conhece e fala com Deus e o mundo, sendo assim perco em quantidade, mas ganho mais, muito mais em qualidade, pois os poucas amigos que tenho são muito especiais em minha vida.
Nos fins de semana procuro curtir festinhas e baladas, mas também gosto de programinhas mais tranqüilos como shopping, cinema, feirinha (praia à noite) sempre acompanhada de amigos. Apesar disso, tem momentos que prefiro ficar em casa assistindo um bom filme, saboreando um brigadeiro de panela e de preferência com uma ótima companhia ao meu lado.

2.1 Depoimentos

· Por Mauri Joaquim da Silva (pai)
Cyntia é uma garota como muitas outras, boa filha, boa irmã e uma boa amiga. Aqui em nossa casa agora por ocasião do destino somos apenas três e quando estamos com problemas ou deprimidos sentamos e conversamos.
Ela é de falar pouco, apenas o necessário. Mais é muito segura em suas decisões. É muito educada, estudiosa e meiga, ela é um amor de pessoa. Por esses e por muitos outros motivos é que eu a amo hoje e sempre.

· Por Luma de Brito (amiga)
Falar dela parece ser difícil, pelo fato dela ser fechada, calada, sem muito papo, até mesmo por parecer muda, mais posso defini-la como um TESOURO! É isso mesmo, Cyntia é uma espécie de tesouro, ou melhor, Um DIAMANTE.
É difícil de encontrar e quando se é encontrada temos que guardá-la para não correr o risco de perdê-la. Uma jóia raríssima, sem preço... Que muita gente gostaria de ter mais só os privilegiados conseguem. FATO!
É uma pessoa de personalidade forte, caráter, disposição, tolerante, compreensiva, amorosa e muito generosa... Ajuda as pessoas sem esperar nada em troca, Por compreender a natureza humana, sabe perdoar, Atrai as pessoas em busca de compaixão e generosidade.
Precisa de liberdade para expressar suas emoções e usar sua intuição no trabalho, mostra a pessoa que é interiormente... E acho isso lindo >.< É muito sincera, Revela como pensa, sente e age... Até quando sabe que isso vai magoar alguém. É criativa e gosta de compartilhar tudo com os outros é o tipo de pessoa que não consegue guardar suas idéias só para si. Sempre de bom astral, não tem tempo ruim para ela, a casa da pegando fogo e ela está lá, Calma... hehe =P Uma pessoa Linda por dentro e por fora, que com certeza sabe valorizar as pequenas coisas. Pessoa AMIGA que quando você precisar sabe que estará lá pronta para te ajudar, companheira e Parceira, assim que ela é para mim. Amo você Nislane. Pra sempre minha Pocahontas, Beyonce, Parêa...
· Por Alysson Carlos ("amigo")
Através do seu sorriso cativante já podemos identificar vários traços de sua personalidade, entre elas sua verdadeira amizade, onde aqueles que desfrutam de sua companhia podem sentar juntos a qualquer momento do dia e dar várias gargalhadas de velhaas histórias ou até mesmo desfrutarem do seu ombro amigo tomando assim força para continuar sua jornada. Também não poderia deixar de escrever sobre seu equilíbrio onde podemos enxergar: serenidade, paz e harmonia trazendo para aqueles que estão a sua volta uma bela sensação de conforto e bem estar. É isso ai! Ter você como amiga é um verdadeiro privilégio.

2.Desenvolvimento profissional
Até o momento infelizmente não tenho nenhuma experiência profissional no campo da Educação Física, mas estou à procura e pretendo encontrar alguma atividade que me faça por em pratica os conhecimentos que estão sendo teorizados ao longo do curso.
Em se tratando do campo especifico da dança, não tenho muita expectativa profissional nessa área. Isso se deve ao fato que não tenho muita vivência nesse ramo da Educação Física. Mas isso não significa dizer que não pretendo trabalhar nessa área, tenho apenas que procurar mais experiências e vivências pratica para poder aumentar minhas expectativas quanto ao campo profissional da dança na Educação Física.

2.Desenvolvimento acadêmico
A disciplina de dança do curso de Educação Física de UFPB procura passar todos os conteúdos da dança de forma que todos possam entender sua história e evolução de forma teórica e pratica para que todos os alunos da disciplina possam ter um mínimo de vivência.
Durante as aulas teóricas tento sempre prestar atenção aos conteúdos anotando as partes principais para fazer um pequeno resumo em meu caderno. Gosto muito das aulas praticas e procuro participar de todas as atividades e dinâmicas propostas.

NADIEL CAVALCANTE DE SOUSA




3.Desenvolvimento pessoal
Ás vezes nos perguntamos, quem somos nós? Essa pergunta gera uma série de dúvidas principalmente para quem vai alto descrever- se. Saber nosso nome é fácil, dificíl é saber entender de como nossas vidas funcionam.
Pois bem, me chamo Nadiel cavalcante de sousa, artisticamente Nadiel Du Vale e para os íntimos Nady, tenho 28 anos, nasci no dia 10/07/1981, na cidade de Santa Cruz, Pb.
Meu relato começa com minha vida em família. Quando pequeno era muito pobre, eramos em 8 e meu pai tinha quer ir para outra cidade trabalhar, tinha dificuldade de estudar e de alimentar-se direito por questões financeiras.
Terminei o ensino médio em 1998 quando tinha 17 anos, depois fui procurar algo que ganhasse dinheiro, foi quando acabei estreando o mundo da dança, comecei trabalhar em bandas de forró. No começo foi dificil, pois as bandas eram pequenas e não pagavam bem, mais tarde com indicações, fui procurado por bandas melhores, onde cheguei a conhecer muitas cidades do Brasil e até gravar programas de níveis bem qualificados.
No ano de 2006, estava fazendo um show quando soube uma notícia que me abalou muito, minha mãe tinha morrido. Passei quatro meses morto também, foi quando assistindo TV, vi depoimentos de pessoas que estavam piores que eu, levantei minha cabeça e falei pro meu pai: Quero estudar!!!
Em menos de seis meses passei no técnico de enfermagem na UFCG, logo mais em engenharia de alimentos na UFCG e ultimamente em educação fisica na UFPB. Desse tempo pra cá tudo mudou em minha vida. No periodo que fazia engenharia de alimentos, dava aula de dança em uma academia, comecei também à trabalhar no PETI da minha cidade dando aulas de dança.
Sou uma pessoa bem aberta e procuro no máximo me integrar aos outros no que diz respeito ao convívio amigável. Adoro fazer amizades, só que tenho um problema, sou sincero e poucas pessoas adotam amigos com essa qualidade ou defeito. Minha lista de amigos ultrapassa a casa dos 20, mas considero os mais fiéis aqueles que são da minha família.
Sou baladeiro de plantão, adoro sair pra beber, cantar, fumar, dançar, namorar e conversar. Também amo estudar e tento de todas as formas separar essas duas delícias que a vida me proporciona.
Nunca fiz trabalhos voluntários, mas pretendo ter essa experiência e ser uma pessoa mais ativa nos problemas que assolam principalmente a comunidade carente.

3.1- Minha definiçao da turma em uma palavra
· Rodrigo- legal
· Marcella- irreverente
· Dryelly- espontâneo
· Nando- extrovertido
· Thalysson- ansioso
· Terezinha- raparigo
· Tuanny- sincero
· Luan- puxa-saco
· Cyntia- interessante
· Arthur- baladeiro
· Victor- esforçado
· Thiago- brincalhão
· Ewerto- bagunceiro
· Romário- taradinho

3.2- Depoimentos
· Por kelianny Nonato

Pensar em Nadiel é pensar em várias pessoas ao mesmo tempo. Não que ele tenha desvio de personalidade não. É que Nadiel é um misto de emoções, atitudes e reações.
A mesma pessoa que nos tranqüiliza e que repete sempre a mesma máxima ‘Calma’ e que tem paciência para atividades manuais é também aquele que quando a situação é com ele, fica ansioso e desesperado, não tem quem o peça para ser tranqüilo por que isso não irá acontecer. Nadiel tem muita garra para lutar pelos seus sonhos, mas é o ser humano mais negativo que conheço, sempre pensa que tudo vai dar errado.
Se alguém falhar com ele não se preocupe, ele não consegue ficar chateado por muito tempo, contudo, ele nunca esquecerá uma dor provocada por uma pessoa que ele ame. Ele pode estar triste e deprimido, mas todos os dias simplesmente ele acorda cantando e sorrindo ás 5 e 40 da manhã.

· Por Cidinha Andrade

Como passar para essas poucas linhas o quanto Nadiel Cavalcante de Sousa conhecido como Nadiel Du Vale é importante para meu viver? Amigo e irmão moramos juntos há sete meses, saímos do interior para a capital, viemos estudar em busca de um futuro melhor. Nesses sete meses de convivência deu pra percebe a pessoa carinhosa, extrovertida, brincalhona, engraçada e que cativa a todos ao seu redor, não tem como não gosta de Nadiel Du Vale, ele realmente sabe como conquistar as pessoas.
Uma das suas muitas qualidades é querer ver sempre as pessoas de bem com a vida, fazendo o possível para que isso aconteça, até pintar o seu cabelo se isso for preciso, como foi o meu caso. Hoje sou outra pessoa depois da transformação que passei, ele mudou meu cabelo radicalmente e minha alta estima, ele Sabe como fazer uma pessoa feliz. Não esquecendo o menino estudioso e dedicado que és. Estudando na Universidade Federal da Paraíba, aluno do curso de Ed. Física mais uma vez Nadiel se destaca entre seus colegas, sendo escolhido recentemente para monitoria, é realmente não poderia haver escolha melhor.
Encerrando aqui, pois poderia falar folhas e mais folhas, sobre está pessoal tão especial que é meu amigo e irmão que amo tanto. Acredite em mim quando digo Eu te amo.

· Por Pedro Moreira
Eu moro com Nadiel há uns 8 meses, antes disso a gente nunca tinha trocado nenhuma palavra, mas já me sinto a vontade para falar dele, pois sua transparência deixa muito claro seus sentimentos. É muito simples saber se Nadiel está triste, feliz, com raiva, etc. o que mais eu admiro nele é a vontade de querer agradar a todos e às vezes pessoas que não o agradam. Ele é uma amizade para todas as horas e não volta atrás em suas palavras e olha que só fazem 8 meses que eu o conheço, mas sei que nossa” irmandade” e confiança vai durar até o final de nossas vidas.
Nadiel não é só esse anjinho que eu retratei até agora, tem uma coisa que me incomoda bastante, pois ele é altamente capaz e muito inseguro, acaba até desistindo das coisas por insegurança. Têm coisas que Nadiel “dá a cara a tapa” com a maior garra do mundo e têm coisas simples que por medo do que as pessoas vão achar ou por uma simples decepção ele acaba entregando os pontos, mas ele ta mudando isso, não é a toa que hoje ele é monitor da UFPB. Por fim, eu não consigo enxergar Nadiel sem esse “bum!” de sentimentos e experiências de vida, não consigo ver Nadiel sem lutas, sem tristesas e alegrias, sem emoções, sem companheirismo, sem amor e ódio, sem esperança, sem vitórias, etc., pois a cada dia que passo eu consigo e quero ver mais Nadiel!

3.Desenvolvimento profissional
Como já tinha citado que trabalhava com a dança, futuramente quero especializar-me na área. A dança para mim é uma arte fantástica porque para dominá-la é preciso ter vários conhecimentos no que diz respeito a movimentos, ritmo, coreografias, figurino, etc. Na verdade a tradução dela para mim é como se existisse um sentimento entre a pessoa e a mesma, você tem que tratá-la com carinho e depois mostrar com amor o que criou e através disso, você poderá observar nos olhares do público o verdadeiro sentimento da dança através do espetáculo.
Quando parei por um tempo de dançar, logo após a morte de minha mãe, fiquei sem ânimo pra tudo, até para a dança, fiquei um tempo sem lembrar- me de todos os momentos maravilhosos que passei, mas a intuição foi mais forte e voltei aos palcos da vida por um mínimo tempo.
Em 2007, estudava na UFCG de Pombal ao mesmo tempo em que procurava trabalhar de novo com a dança, se eu que possa chamar de “dança”, falo isso porque não tive estrutura ou base alguma de como fazer certos movimentos e o que eles representavam. Procurei algo que estivesse dentro dos parâmetros da dança, ressaltando fui influenciado por um amigo que cursava dança na UFBA que dizia- me: véi tu dança demais!Comecei correr atrás desse “sonho” e achei uma academia pra dar aulas de forró, pois não é que todo mundo gostou! Foi oito meses de experiência com o ensino da dança e sua metodologia.
Tudo era novo e ao mesmo tempo tão velho, foi quando peguei mais gosto por tudo aquilo, lancei mão da engenharia e parti pra cá, misturando o útil com o agradável e até agora está tudo perfeito. Sempre falo: aonde a dança está estou também!
Sim, meu maior orgulho é o grupo de xote que faço formado por um grupo de 15 meninas que são integrantes do PETI, sou coreografo e nos períodos juninos apresentamos um espetáculo para a população da nossa cidade e outras circunvizinhas.
Todas essas experiências me fazem cada vez mais buscar a dança como refúgio. Agora com a disciplina de dança estou mais animado pra tudo isso, espero absorver tudo e um pouco mais para depois pôr em prática todos meus conhecimentos.

3.Desenvolvimento acadêmico
A disciplina de dança para mim é uma das mais importantes desse período. Não sou um aluno tão aplicado ou pontual, porém esforço-me para está contextualizado dentro da disciplina. Dessa forma nas aulas procuro ser ativo, fazendo perguntas e expondo meu ponto de vista.
As perspectivas são as melhores possíveis, temos uma professora muito aplicada e conhecedora do mundo da dança, isso me faz ficar ansioso para saber o final desse show que intitulo agora de “a educação física e a dança”.
Após serem vistos os assuntos na teoria em sala de aula, sempre fazemos uma parte prática retratando o que foi exposto anteriormente, ficando mais fácil absorver os conteúdos, infelizmente que o tempo é pouco e ficou a desejar na aula de balé, mas ressaltando o assunto e grande e tem muitas nomenclaturas com nomes franceses que é tanto difícil de falar como fazer. Uma coisa que chama bastante a atenção é a utilização de utensílios nas aulas práticas e a interação entre grupos.
Portanto o assunto de dança é muito bem abordado, nos dando uma grande base, principalmente para aqueles que querem de alguma forma querem assumir o papel de professor de dança, o seguinte é esse, que interessa procura todas as formas para adquirir conhecimentos e sempre ser melhor no que faz.

RELAÇÃO ENTRE DANÇA E EDUCAÇÃO FÍSICA


A dança e a educação física são áreas distintas do conhecimento humano. Ambas as áreas possuem um corpo de conhecimento específico e existência de cursos de pós-graduação no Brasil.
Uma das semelhanças existentes entre a dança e a educação física é a consistência na utilização de movimentos corporais como foco principal.
Segundo PELLEGRINI (1988), o elemento comum entre a dança e a educação física “é o homem em atividade física” e na visão de PACHECO (1999) ambas as áreas apresentam características comuns como o âmbito motor, além de aspectos artísticos e culturais. Além disso, existem disciplinas em comum nos dois cursos como fisiologia do exercício, biomecânica, etc e nos dois cursos pode-se encontrar objetivos comuns como “desenvolvimento da coordenação motora, do conhecimento do próprio corpo, do sentido rítmico, da flexibilidade e da força muscular”.
É importante enfatizar que ao se falar especificamente das semelhanças existentes na dança e na educação, pode-se falar que além dos dois utilizarem a atividade física, ambos são “fenômenos culturais que acompanham a evolução do homem”, e “já existem antes do aparecimento da educação física e independem dela existir”.
Para GONÇALVES (1994) a educação física é composta por várias formas de atividades físicas, entre elas a dança, o jogo, a ginástica e o desporto.

IMPORTÂNCIA DA DANÇA NA EDUCAÇÃO FÍSICA


A dança é a arte de mexer o corpo, normalmente ao ritmo de uma música. Ela pode ser executada seguindo uma seqüência de passos pré-definidos (coreografia) ou pode ser livre, inventada, improvisada seguindo a perspectiva, a liberdade de expressão e a criatividade da pessoa que está dançando.
Atualmente no Brasil a dança é ensinada em locais específicos como clubes e academias. Se pensarmos no ambiente escolar, em algumas instituições a dança é considerada uma atividade extracurricular ensinada fora do horário de aula, em outros estabelecimentos, dependendo do professor, a dança é inserida dentro das aulas de educação física ou é apenas incorporada em eventos comemorativos de datas especiais na escola.
Com relação a semelhanças entre dança e educação física, a principal delas é que ambas as áreas são baseadas no movimento do corpo. Além disso, elas têm objetivos comuns como "desenvolvimento da coordenação motora, do conhecimento do próprio corpo, do sentido rítmico, da flexibilidade e da força muscular" (MACARA, 1987, p. 72 citado por PEREIRA, HUNGER 2006).
Por meio das danças e brincadeiras os alunos poderão conhecer a qualidades do movimento expressivo com leve/pesado, forte/fraco, rápido/lento, fluido/interrompido, intensidade, duração, direção, sendo capaz de analisá-los a partir destes referenciais; conhecer algumas técnicas de execução de movimentos e utilizar-se delas; ser capazes de improvisar, de construir coreografias, e, por fim, de adotar atitudes de valorização e apreciação dessas manifestações expressivas. (PCN – 2000)
A dança tem vínculo direto com a sociedade, isso dar-se pela presença da mesma ao decorrer da evolução das civilizações, apesar disso ainda existe vários preconceitos com relação a quem pode dançar ou o que. Para muitos a dança deve ser praticada apenas por corpos belos, longilíneos, fortes, jovens e muitas vezes apenas por mulheres. Em virtudes desses preconceitos, é importante que ela seja desenvolvida com as crianças a partir da educação infantil para que elas próprias construam seus conceitos, com o intuito de formar cidadãos mais críticos.
Segundo Dalal Achcar, 8 itens acompanham o desenvolvimento da dança e seu enriquecimento para as qualidades humanas: a primeira é a Beleza onde além dos benefícios físicos, dão um verdadeiro porte, naturalidade, elegância e segurança nos movimentos. A Visão assim como os pintores e escultores, e acabam desenvolvendo a capacidade de perceber as formas e linhas, nas suas proporções harmônicas e equilibradas. Precisão na execução e controle pra fortalecer o equilíbrio interno. Coordenação, como saltos e equilíbrios chegam muitas vezes na sua capacidade máxima. Flexibilidade, como liberdade de movimentos, dentro de um controle muscular. Tenacidade, como a qualidade indispensável para a formação de um artista aliada aos atributos essências: estética e musicalidade. Imaginação, pois não existe arte sem imaginação, ela é uma tendência natural, mas pode ser trabalhada e desenvolvida por meio da musica, da poesia, das lendas, da prosa, e ela é importantíssima a complementar o artista. Expressão é a qualidade artística de maior importância não somente na dança, mas em todas as artes. (SHIMIZU, HÚNGARO, SOLAZZI – 2004)
Ainda segundo esses autores, essas características são muito importantes para a formação humana. Dessa maneira a “Dança trata do resgate da própria personalidade, do contato com o lado mais humano através da expressão artística: o indivíduo se expressa e se torna capaz através da Arte que produz e que lhe devolve toda a sua potencialidade de viver e de se realizar plenamente.”

RELAÇÃO ENTRE RITMO E MOVIMENTO


Ritmo é o tempo que demora a repetir-se um qualquer fenômeno repetitivo, mas a palavra é normalmente usada para falar do ritmo quando associado à música, à dança, ou a parte da poesia, onde designa a variação (explícita ou implícita) da duração de sons com o tempo. Quando se rege por regras, chama-se métrica. O estudo do ritmo, entoação e intensidade do discurso chama-se prosódia e é um tópico pertencente à linguística. Na música, todos os instrumentistas lidam com o ritmo, mas é freqüentemente encarado como o domínio principal dos bateristas e percussionistas
O movimento de dança é um tipo de expressão, seja de um pensamento, uma idéia, uma mensagem, um sentimento, ou mesmo de um impulso, de qualquer natureza, de admiração, emoção, alegria, tristeza, revolta, indagação, etc. Existem escolas que ensinam movimentos livres de dança, que não estão vinculados a estilos ou padrões, mas de pura criatividade e impulso. Por outro lado, o mais comum são danças com passos específicos de cada estilo, mas que tiveram todos suas origens em alguma coisa que se quis transmitir, seja individual, de um grupo de pessoas, de uma comunidade, de um povo. É uma das diversas formas de expressão do interior humano, tão rico em mensagens diversas. Por isso a dança é uma arte.
A relação entre ritmo e movimento na dança pode ser entendida pelo tempo utilizado para expressar-se. Independente se a dança é livre ou coreografada é necessário que o bailarino identifique o tempo que ele leva para executar determinado movimento. Para isso ele terá que movimentar-se de uma maneira ritmada respeitando o tempo da música.

BALÉ CLÁSSICO: CONTEXTO, OS PERSONAGENS E AS CONFIGURAÇÕES NO TEMPO, ESPAÇO E VESTIMENTAS


O balé surgiu na Itália no sec. xv, dança que era feita por homens, teve influência das grandes procissões de teatro popular medieval, dos movimentos de danças italianas de esgrima e equitação, elementos da aristocracia francesa e também do drama grego romano e elementos da natureza.
O termo balleto que deu origem ao nome balé, que no início usava-se muita mímica deixando a dança para o segundo plano. A partir disso a dança começou a definir-se em três linhas: danças populares, danças da corte e balletos. Isso se deu através da linha percorrida pelo balé que estreou na rua, foi pra corte, transforma-se em dança de salão e depois aos palcos, tendo um enfoque especial a necessidade do ponto de vista espacial, social e político.
Dividido em três fases: balé romântico (balé da corte e de ação), moderno e contemporâneo. Cada fase teve importância para evolução do balé, dentro essas iremos resumidamente ressaltar tais importâncias.
Fase romântica- Quando o balé estava presente na corte, os reis faziam parte dos espetáculos, os temas geralmente eram relacionados à natureza e seres mitológicos. As apresentações eram vistas em camarotes, valorizando mais o plano horizontal e as figuras geométricas.
Os movimentos começaram a ser dificultados, porém os reis não tinham facilidade de faze- los, a partir desse acontecimento, começa a profissionalização do balé e um novo mundo, mais dinâmico, com a presença da mulher nos espetáculos, com roupas longas e os homens expressando assim a sensualidade e o homem com roupas mais curtas porque diziam que eram quentes.
Fase moderna- Surgiu numa época de intrigas entre os Ballets Russos e Italianos, que disputavam o título de melhor técnica do mundo. Sua principal função era espremer ao máximo a habilidade técnica dos bailarinos, sendo como exemplo os 32 fouettés da bailarina Pierina Legnani em 'O Lago dos Cisnes', ato que fazia milhares de pessoas ficarem de boca aberta.
Esses Ballets também se preocupavam em contar histórias que se transformaram basicamente em contos de fadas. Nestes Ballets procura-se sempre incorporar seqüências complicadas de passos, giros e movimentos que se adequem com a história e façam um conjunto perfeito. A roupa mais comumente usada eram os tutus pratos, pois permitiam que as pernas da bailarina fossem vistas e assim ficasse mais fácil verificar se os passos estavam sendo executados corretamente.
Fase contemporânea- Teve início no século e ainda preservava o uso das pontas e gestuais muito próximos do Ballet Clássico. Nesse estilo de dança as coreografias diferem do método clássico por não mais haver uma história que siga uma sequência de fatos lógicos, mas sim aqueles passos tradicionais fortemente misturados com sentimentos. As roupas usadas na fase Contemporânea são, geralmente, collants e malhas, que dão maior liberdade de movimento aos bailarinos. É o estilo que vem antes da Dança Moderna, esta sim que esquecerá os passos clássicos, dando mais ênfase aos movimentos do corpo.

Balé na Rússia

Na época do auge do balé a Rússia era um país que servia de refúgio para um bom número de bailarinos franceses e italianos, devido a fatores geográficos. Originado do balé francês e do italiano, o balé russo é dotado de uma escola técnica e de um estilo próprio. Seus princípios datam dos começos do séc. XVIII, ao tempo em que foram criadas as escolas dinamarquesas e suecas. As escolas imperiais de balé russo, de São Petersburgo, Moscou e Varsóvia, mereceram desde o início uma atenção toda especial dos czares e da aristocracia.
Na Rússia, o balé teve grande avanço devido o interesse político pela nova arte devido às czarinas nas quais se destacam: Ana Inova, Elizabete petrouna e Catarina a grande.
A organização, os métodos de ensino e o treinamento foram severos e continuamente aperfeiçoados. Tais exigências técnicas aliadas aos dotes físicos e ao temperamento do povo russo, e à riquíssima tradição de danças populares, produziram em dois séculos um balé que revolucionou o mundo, destacando maior valorização ao bailarino.
Sua estruturação se deu por três grandes mestres: Marius Peptida, Enrico Cecchetli e Gustave Jonhasem.

Personalidades importantes do balé em geral

· La Fontaine- primeira mulher a dançar em público
· Maria Salle- encurtou a saia e tira a máscara
· Marie Anne Cupis Camargo- encurta mais a saia e cria novos movimentos
· Maria Taglione- criou a sapatilha
· Domenico Piacenza- codificou o balé
· Pierri- configurou os passos de posição e escreveu o 1° tratado de dança
· Lully- responsável pela transferência do balé dançado nos palácios para o palco

DANÇA MODERNA


Surge no sec. XIX, no ambiente onde a ciência repensa e cria aparelhos para o conforto. Faz critica ao balé clássico por usar a sapatilha de ponta, trabalhando de forma diferente com o pé no chão buscando as raízes e sendo interpretada como uma dança livre.
Faz- se uso de tecidos que são explorados por movimentos subjetivos. Também é caracterizada pela exploração do espaço e pela admiração ao corpo do bailarino, utiliza formas ou movimentos parecidos com a ioga que têm como recursos as contrações de abdômen, parte mais para coreologia usando posições sentadas.
Através da dança moderna fez duas linhas de pensamento: o americano e alemão e através dessas linhas apresentaremos os maiores percussores da dança moderna.
François Delsarte (1811-1871): Foi o primeiro teórico da dança. Trabalhou a relação entre voz, gesto e emoção interior. Está aí a chave da dança moderna: A intensidade do sentimento comanda a intensidade do gesto. Fez com que a dança parecesse ter um só guia: a própria alma humana.
Ideais do Delsartismo:
· Todo corpo é movimentado pela expressão que é a fonte e o motor do gesto, principalmente no torso (tronco).
· Pela contração e pelo relaxamento dos músculos se obtém a expressão.
· “Os três princípios de nosso ser: vida, mente e alma; formam uma trindade”- Tinha o objetivo de obter a partir de exercícios uma perfeita harmonia e por isso conduzir o homem a um alinhamento entre a expressão e o sentido.
· Sua análise sobre anatomia e expressão humana, fundamenta-se em dois princípios: O Princípio da Correspondência (tendo sido criado à imagem divina, o homem manifestava-se em seu ser uma tripla causalidade) e o princípio da Trindade que superava a dualidade corpo-alma através da criação e do espírito, que entendia como sendo de uma mesma e única realidade.
· Estrutura Típica - o corpo humano é composto de três zonas principais: a cabeça (intelecto); o tronco (emoções) e os membros (o que é propriamente físico ou animal)
· Oposições, paralelismo e sucessões: as três grandes ordens do movimento.
· Cada movimento corporal tem um sentido próprio que também corresponde a uma emoção específica.
· Universalização do treinamento artístico através da elaboração de métodos que podem ser utilizados por qualquer pessoa independente de suas limitações físicas.
· Todo homem é artista a partir do momento em que é humano.
· A arte da dança é universal, criada pelo ser humano a partir das condições de sua própria existência.
· Não há arte para o homem que não seja naturalmente humana.
Loie Fuller (1862–1928): Apesar de não ter deixado inspiração, escola, técnica ou teoria, teve uma pequena importância para os palcos: o efeito dos projetores de luz sobre os tecidos. Por toda sua vida estudou esses efeitos. De acordo com a sua forma, ela “esculpia a luz”.

Isadora Duncan (1877-1927): É a dançarina pioneira. Apesar de não ter deixado escola, Isadora ficou como inspiração para que outras personalidades fizessem da dança moderna um estilo de dança tão explorado e procurado atualmente. A técnica lhe parece sem interesse: fazer gestos naturais, andar, correr, saltar, mover seus braços, reencontrar o ritmo dos movimentos inatos no homem, perdidos há anos, escutar as pulsações da terra, obedecer às leis da gravitação, feitas atrações e repulsas, de atrações e resistências, conseqüentemente, encontrar uma ligação lógica, onde o movimento não pára, mas se transforma em outro, respirar naturalmente, eis o seu método.
Costumava dançar de cabelos soltos, túnicas esvoaçantes e pés descalços, figurino este que horrorizava o público da época que era acostumado com sapatilhas, penteados e vestidos enormes. Para Isadora, o sentimento deveria ser expresso pelo corpo e pelo espírito.

Ruth Saint Denis (1878-1968): Ruth Saint Denis, denominada “The first lady of american dance” (A primeira dama da dança americana), faz chegar definitivamente o nascimento da dança moderna. Queria reencontrar o espírito de países e de técnicas de dança que quase nada conhecia. Apenas via vestígios das culturas pelas quais se interessava e a partir delas imaginava uma nova técnica na qual podia se dizer nova, pois cada movimento encontrava seu ponto motor no tronco. Ruth aprofundou-se na idéia de que dançar é exprimir a vida interior.

Ted Shawn (1891-1972): Marido de Saint Denis, de 1916 em diante, introduziu técnicas masculinas vigorosas para realçar a dança como uma carreira para homens. Isso rompia com a tendência admitida na época, destruindo o tabu da discriminação (inconsciente) sexual da dança. Denishawnschool: Foi formada pelo casal Ruth Saint Denis e Ted Shawn em Los Angeles em 1914. Ted Shawn dedicou grande parte de seu tempo a Denishawnschool. Ali se tornou teórico de toda dança moderna, mostrando as relações entre pensamento, gesto e dança. Em primeiro lugar, a escola utiliza a ruptura completa com a dança acadêmica, utilizando as danças orientais, isso mesmo sem conhecer as técnicas e estilos em sua totalidade; apenas usando a essência e a sua imaginação. Por isso uma exigência de uma concentração total.
A escola tinha o objetivo de dar uma formação que ultrapassasse o quadro da preparação corporal para atingir o conjunto da personalidade, inclusive a inteligência e a sensibilidade. Nos métodos, utiliza o treinamento da dança acadêmica descalço sem o uso da sapatilha de ponta (fazendo assim a formação rigorosa do corpo) e desde cedo se apresentando em espetáculos nos palcos. Na técnica, utiliza o tronco como ponto inicial para qualquer movimento; busca reforçar a impulsão nervosa situada no plexo solar, fazendo com que todos os músculos estejam disponíveis para traduzir os impulsos interiores. Dentre as disciplinas que ensinava, estão: anatomia, música, cultura geral e treinamento corporal. Da Denishawnschool saíram Martha Graham e Doris Humprey, grandes nomes da dança moderna.

Doris Humprey (1895-1958): Consegue difundir as disciplinas coreográficas nas universidades americanas.
Martha Graham (1894-1991): Para Martha, o ser humano é a finalidade da ação coreográfica, confrontando com os problemas atuais do mundo. Buscou o movimento do espírito nas profundezas da alma, para mergulhar no desconhecido do ser. Queria, em seus espetáculos, que o espectador não somente acompanhasse a ação, mas penetrasse no mito e extraísse dele os elementos que lhe concernem pessoalmente, que o identificasse aos heróis. Técnicas e movimento:
· Seu gesto fundamental está no tronco e as duas palavras chave de sua técnica são: “Tension-release” (tensão e relaxamento), contrair os músculos e soltar a energia muscular.
· O tronco é o centro do movimento que se expande para fora e para os outros músculos, até os membros.
· A força do gesto acontece em torno da força da emoção.
· O bailarino se transcende, a partir do movimento tem perspectivas espiritualistas e treinamento nervoso e corporal bem definido.
· Ciência da respiração baseada em três pontos essenciais: inspiração-expiração; memória motora e movimento percurtante (poderoso movimento interrompido no auge para que provoque a imaginação do espectador quanto a sua total conclusão).
Merce Cunninghan (1914): Deu a origem ao Pós Moderno, que se baseava em movimentos primitivos, sem intelectualidade e em que se voltasse para o ritual.
Escola Germânica: A história da dança moderna na Alemanha conta com a segunda geração expressionista que marcou a primeira Guerra Mundial. Suas características são: O grotesco; A careta; Humor negro; Rejeição a qualquer espécie de folclore (germânico ou não).
Rudolf Von Laban (1879-1958): Escreveu muitos livros dando grande contribuição para a dança moderna. Acreditava no movimento como denominador comum de todas as ações humanas e na música como evitável na concepção da coreografia. Criou o movimento dentro da noção de espaço de um icosaedro (poliedro de 20 lados). Criou também a relação entre espaço (parceiro móvel do dançarino), movimento e peso (dinâmica do movimento sem “quebra da gravidade” com equilíbrios e desequilíbrios). E entre suas maiores criações estão a “Eukinetiks” (Eukinética= Belos movimentos) e a Labanotation2, sistema de notação coreográfica em gráficos.
Emiles Jacques Dalcroze (1865 – 1950): Criou a Eurritmia, (ginástica rítmica). Esse método foi criado para a aprendizagem da música. Consistia na expressão corporal como representante de ritmos musicais. Não havia sentimento, cada nota musical representava um movimento, é a tradução mecânica da música através do corpo.

CONTEXTUALIZAÇÃO NAS AULAS PRÁTICAS

Os assuntos abordados nas aulas práticas foram: ritmo, movimento e balé. As atividades propostas superaram as expectativas. Foram realizados exercícios que envolveram objetos recicláveis e a criatividade dos alunos.
Os primeiros temas foram trabalhados em duas aulas. Na primeira fez-se uso de copos que marcavam batidas no chão acompanhadas com as vozes dos alunos. Na mesma perspectiva a utilização de garrafas pequenas com arroz dentro, trabalhou também nesse mesmo âmbito só que ao invés de sentados realizaram em pé.
Apresentados aos objetivos e a estrutura da dinâmica, os participantes teriam que fazer grupos de 4 pessoas e realizarem movimentos diferentes com os objetos já descritos. Na primeira aula a terceira parte fazia um desuso dos objetos, onde eram escolhidos participantes de forma aleatória e em seguida os mesmos apresentavam os movimentos que criaram, fazendo assim uma “coreografia” na qual os passos não eram sistematizados.
O último tema foi mais complicado, porém mais original. Na aula de balé trabalhamos com as barras e os movimentos essenciais dessa dança de difícil pronunciação e complexidade de movimentos. Mais uma vez, a superação foi além das dificuldades e todos participaram e expuseram seu lado bailarino. Portanto, seria preciso mais uma aula para esse tema para melhor adequação aos nomes dos movimentos.

CONCLUSÃO


Ao fazermos o portfólio percebemos sua extrema importância, porque conhecemos um pouco mais de nós, apresentamos nossas expectativas para a disciplina de dança e a absorção dos conteúdos em teoria em prática.

ANEXOS

REFERÊNCIAS


REVISTA DIGITAL. PEREIRA, Mariana Lolato e Hunger, Dagmar Aparecida Cynthia França. Dança e Educação Física no Brasil: questões polêmicas. Buenos Aires. Ano 11 n° 96, maio de 2006.

DANÇA MODERNA. Patrícia Vechia. Disponível em: lenderbook.com/danca_moderna/index.asp. Acesso em: 01/04/2010, ás 14 h

BLOG O MUNDO CLÁSSICO. Disponível em: mundoclassico.zip.net/. Acesso em: 01/04/2010, ás: 14h

BIBLIOGRAFIAS

Dança e pós-modernidade. Eliane Rodrigues silva

A Dança moderna
Edição da obra em língua portuguesa adquiridos pela.
Edição da obra em língua portuguesa adquiridos pela.
EDITORA NOVA FRONTEIRA S/A. Rio de Janeiro, RJ. Portinari, Maribel

Parâmetros curriculares nacionais: educação física / Secretaria de
Educação Fundamental. - 2. ed. - Rio de Janeiro: DP&A,
2000.

Metodologia do ensino de educação física / coletivo de autores. - São Paulo:
Cortez, 1992. - (Colégio magistério. 2" grau. Serie formação do professor)

O conteúdo “Dança” em aulas de Educação Física: Temos que ensinar?Lívia Tenório Brasileiro

MARQUES, Isabel A. Dançando na escola. Motriz. Vol.3 n.1 junho 1997 p.20-28

Considerações sobre o ensino do ballet clássico
Eliana Caminada 2008 pag. 1-24


As origens do Pole Dance vêm da prática do Mallakhamb ( que significa “homem de força” ou “ginástica do poste”), que nada mais é do que ioga praticada em um poste de madeira e com cordas (principalmente praticado na Índia) e existe desde o século XII, no entanto, como disciplina esportiva existe a aproximadamente 250 anos. Outra disciplina, que está diretamente relacionada com o pole dance de hoje, é conhecida como Mallastambha (que significa “ginástica do pilar”), técnica usada pelos antigos lutadores de wrestling para ganhar força e desenvolver os músculos. O mallastambha não é mais praticado nos dias de hoje. O Mallakhamba do poste (pole) ainda é praticado por homens e meninos e o Mallakhamba da corda é praticado por mulheres e meninas.
O Pole Dance, como conhecemos hoje, se originou durante os anos 20, no ápice da Grande Depressão Americana. Tour Fair Shows ( que se originaram do negócio dos tours de circo) viajavam de cidade à cidade divertindo as multidões. Como parte do espetáculo principal, também existiam outros shows paralelos em tendas pequenas ao redor da tenda do circo principal. Uma dessas tendas famosas era conhecida como o show erótico das dançarinas Hoochi Coochi. A palavra Hoochi Coochi se originou do movimento que as dançarinas faziam com o quadril. As garotas dançavam sugestivamente em um palco pequeno em frente às multidões de assovios. Por causa do tamanho das tendas, o poste que segurava a tenda ficava bem na beirada dos pequenos palcos e as dançarinas começaram a se aproximar dos postes e dançar com eles.

quarta-feira, 28 de abril de 2010




Curiosidades da dança.

Você sabia que:
  • na Grécia Clássica, a dança era frequentemente vinculada aos jogos, em especial aos olímpicos? (Relação entre dança e educação física).

  • no século XIX apareceram a contradança (que se transformou na quadrilha), a Valsa, a Polca, a Mazurca, etc?




Curiosidades da dança.

Você sabia que:

  • no dia 29 de abril é o Dia Internacional da Dança?

  • no antigo Egito já se realizava as chamadas danças astroteológicas em homenagem ao Deus Osíris?