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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

sábado, 29 de maio de 2010

HISTORIA DA SALSA


A salsa não é fácil de definir e ainda existem algumas controvérsias sobre a sua origem, há quem indique que é uma dança/música urbana e, para outros, social e quanto ao local ainda é mais difícil chegar a acordo…
Onde nasceu a Salsa? Porto Rico ou Cuba…Vamos falar primeiro da música e depois falaremos da dança, sua origem e desenvolvimento… ainda temos muito a descobrir….
Após alguma investigação, posso verificar que a maioria das informações disponíveis apontam Cuba como país de origem da Salsa… por isso, cá vai…
A salsa nasceu em Cuba (o som que hoje conhecemos), por volta dos anos 60, e é uma espécie de adaptação do mambo da década de 1950. Recebeu ainda influências do merengue (da República Dominicana), do Calipso de Trinidad e Tobago, da cumbia colombiana, do rock norte-americano, do reggae jamaicano e também o samba brasileiro.
A salsa teve o seu momento de expansão no hotel Saint-George, em Brooklyn (Nova Iorque), onde o grupo Lebron Brothers, de origem porto-riquenha, que entusiasmou o público no início dos anos 70. A partir de então espalhou-se por entre as comunidades latino-americanas nos EUA e Porto Rico, depois a Cuba, Venezuela, Colômbia e outros países de língua espanhola. Nomes como Tito Puente, Celia Cruz, Johny Pacheco se tornaram expoentes máximos da salsa durante esta década; e ainda são constantemente relembrados durante os dias de hoje… O comercialismo deste tipo musical durante a década de 70 foi brutal, que acabou por tomar proporções inimagináveis…
Nos anos 80, a salsa é invadida pelo merengue da República Dominicana, e também pela música Disco. Neste momento, surge uma nova geração de músicos como Frankie Ruiz, Eddie Santiago e Luis Henrique, que começam a mudar o panorama da música latina criando a chamada “salsa erótica” – para muitos, uma traição do próprio carácter da salsa, machista, forte e muito ligada às ruas. No entanto, esta salsa erótica ou sensual trouxe nova atenção ao género.
Durante esta altura, a salsa espalhou-se pelo México, Argentina, Europa e chegou ao Japão, onde surgiu a Orquestra de La Luz, banda onde todos os integrantes são japoneses.
Enquanto isto, o ritmo do merengue tornava-se mais e mais popular em países como Porto Rico, e era o ritmo que embalava as discotecas de música latina. Sendo, de uma certa forma, a maneira mais simples de expansão da música latina.
Um país que mais produziu, nos últimos anos, e teve um maior crescimento no mundo da salsa, foi na Colômbia, destacando-se Joe Arroyo, o grupo Niche e a orquesta Guayacán.
Entre os híbridos mais recentes da salsa, destacam-se os chamados “merengue-house”, a “salsa merengue” e “salsa gorda”… sem esquecer a “SalsaTon”… etc… que me desculpem, mas que assassina toda a salsa…
Mas aqui não iremos falar deste tipo de salsa, mas sim desde sua base: o son Cubano, até as contribuições e influências: o Merengue dominicano, a Cumbia colombiana, o Jazz norte-americano, o Samba brasileiro e outros ritmos musicais do Caribe, sem esquecer África e toda a sua riqueza musical e de ritmos.


REFERENCIA

SALSA BRAGA. COM. SALSA. DISPONIVEL EM:http://www.salsabraga.com/blog/210/a-historia-da-salsa. ACESSO EM: 29 DE MAIO DE 2010, AS 19:07

HISTORIA DO TANGO


O Tango nasceu nos fins do século XIX derivado das misturas entre as formas musicais dos imigrantes italianos e espanhóis, dos crioulos descendentes dos conquistadores espanhóis que já habitavam os pampas e de um tipo de batuque dos negros chamado "Candombe". Há indícios de influência da "Habanera" cubana e do "Tango Andaluz". O Tango nasceu como expressão folclórica das populações pobres, oriundas de todas aquelas origens, que se misturavam nos subúrbios da crescente Buenos Aires.
Numa fase inicial era puramente dançante. O povo se encarregava de improvisar letras picantes e bem humoradas para as musicas mais conhecidas, mas não eram, por assim dizer, letras oficiais, feitas especificamente para as músicas nem associadas definitivamente a elas.
Em público, dançavam homens com homens. Naqueles tempos era considerada obscena a dança entre homens e mulheres abraçados, sendo este um dos aspectos do tango que o manteve circunscrito aos bordéis, onde os homens utilizavam os passos que praticavam e criavam entre si nas horas de lazer mais familiar. Mais tarde, o tango se tornou uma dança tipicamente praticada nos bordéis, principalmente depois que a industrialização transformou as áreas dos subúrbios em fábricas transferindo a miséria e os bordéis para o centro da cidade. Nessa fase haviam letras com temática voltada para esses ambientes. São letras francamente obscenas e violentas.
Homens dançando tango, Rosário, 1913.
Por volta de 1910 o Tango foi levado para Paris. Existem várias versões de como isso aconteceu. A sociedade parisiense da época em que as artes viviam o modernismo ansiava por novidades e exotismos. O tango virou uma febre em Paris e, como Paris era o carro chefe cultural de todo o mundo civilizado, logo o tango se espalhou pelo resto do mundo. A parcelas moralistas da sociedade condenavam o tango, assim como já haviam se colocado contra a valsa antes, por o considerarem uma dança imoral. A própria alta sociedade Argentina desprezava o tango, que só passou a ser aceito nos salões de alta classe pela influência indireta de Paris.
Em 1917 começaram a surgir variantes formais do Tango. Uma delas, influenciada pela romança francesa, deu origem ao chamado Tango-canção. Tangos feitos para musicar uma letra. A letra passa a ser parte essencial do tango e conseqüentemente, surgem os cantores de tango. O tango já não é feito exclusivamente para dançar. É considerado o primeiro - ou pelo menos mais marcante nessa transição - Tango-canção o "Mi Noche Triste" com uma letra que Pascoal Contursi compôs, em 1917, sobre uma música mais antiga chamada "Lita".
Nos cabarés de luxo da década de 1920, o tango sofreu importantes modificações. Os executantes não eram mais os pequenos grupos que atuavam nos bordéis, mas músicos profissionais que trouxeram o uso do piano e mais qualidade técnica e melódica.
Carlos Gardel já era um estrondoso sucesso em 1928. Sucesso que durou até 1935, quando faleceu vítima de um acidente de avião quando estava em pleno auge. Gardel cantava o tango em Paris, Nova York e muitas outras capitais do mundo, sempre atraindo multidões, principalmente quando se apresentava na América latina. Eram multidões dignas de Elvis Presley e Beatles. Também foi responsável pela popularização do tango estrelando filmes musicais de tango produzidos em Hollywood.
.Carlos gardel
A década de 1940 é considerada uma das mais felizes e produtivas do tango. Os profissionais que haviam começado nas orquestras dos cabarés de luxo da década de 1920 estavam no auge de seu potencial. Nessa época as letras do tango passaram a ser mais líricas e sentimentais. A antiga temática dos bordéis e cabarés, de violência e obscenidades, era uma mera reminiscência. A fórmula ultra-romântica passa a caracterizar as letras: a chuva, a garoa, o céu, a tristeza do grande amor perdido. Muitos letristas eram poetas de renome e com sólida formação cultural.
A década de 1950 conta com a atuação revolucionária de Astor Piazzolla. Piazzolla rompe com o tradicional trazendo para complementar os recursos clássicos do tango influências de Bach e Stravinsky por uma lado, e por outro lado do Cool Jazz.
Astor Piazzolla
Nessa época o tango passa a ser executado com alto grau de profissionalismo musical, mas no universo popular a década de 1950 vê a invasão do Rock'Roll americano e as danças de salão passam a ser prática apenas de grupos de amantes. Na década de 1960, uma lei de proteção á música nacional Argentina já está revogada, e o tango que era ouvido diariamente nas rádios vai sendo substituídos por outros ritmos estrangeiros, enquanto as gravadoras já não se interessam mais pelo tango. A juventude não só pra de praticar o tango no lazer cotidiano como passa a ridicularizá-lo como coisa fora de moda. Com o desinteresse comercial das gravadoras, poucos grandes tangos foram compostos. Tem sido mais comuns, as releituras de antigos sucessos e reinterpretações modernizadas dos maiores sucessos dos primeiros tempos.
Hoje a crítica Argentina detecta um retorno do tango, cada vez mais freqüente em peças teatrais e cinematográficas. Em 1983 se apresentou em Paris uma inovação relativa aos espetaculosa planejados para o exterior: os casais de profissionais que integravam o elenco provinham da "milonga porteña". Era quebrada a imagem de bailarino acrobático.
REFERENCIA
historia do tango.disponivel em:http://tangobh.br.tripod.com/historiatango.htm. acesso em: 29 de maio de 2010, as 19:01

terça-feira, 25 de maio de 2010

DANÇA DE SALÃO


História da Dança de Salão As primeiras danças sociais, como eram chamadas as danças em casais, surgiram no séc. XIV. Eram a base dance (1350-1550) e o pavane (1450-1650), dançadas exclusivamente por nobres e aristocratas. Nos sécs. XIV e XVII a Inglaterra foi berço da contradanse, também só dançada pela Corte. A popularização das danças sociais deu-se em 1820 através do Minueto, desenvolvendo-se o cotillos e a quadrille. Já no início do séc. XIX ocorreram rápidas transformações no estilo de dançar. O minueto e a quadrille desapareceram e a Valsa começou a ser introduzida nos sofisticados salões de baile. Logo, a polka e, no início do nosso século, o two-step, one-step, fox-trot e tango, também invadem os salões. A dança social passa então a ser chamada de Ballroom Dancing. As primeiras documentações sobre Ballroom Dancing foram editadas pela Imperial Society of Teachers of Dancing. Profissionais ingleses percorreram vários países para encontrar a síntese de cada ritmo, codificando a forma de dançá-los e a maneira ideal de ensiná-los. Foram os ingleses que criaram as primeiras competições, hoje populares mundialmente, com grandes presenças de duplas americanas, canadenses, alemãs, francesas, escandinavas e japonesas. No Brasil a dança de salão foi introduzida em 1914, quando a suíça Louise Poças Leitão, fugindo da I Guerra Mundial, aportou em São Paulo. Ensinando valsa, mazurca e outros ritmos tradicionais para a sociedade paulista, Madame Poças Leitão não imaginava que iria criar uma tradição tão forte, seguida por discípulos que continuariam a divulgar a dança de salão, entre elas o Núcleo de Dança Stella Aguiar. No Rio de Janeiro a dança de salão cresceu nas mãos de Maria Antonietta, que, com várias correntes de professores, fazem o nosso bolero, samba no pé e samba de gafieira famosos no mundo todo.


REFERÊNCIA

História da dança de salão. Disponivel em:http://pt.shvoong.com/humanities/1654074-história-da-dança-salão/.Acesso em 25 de maio de 2010,as 19h

sábado, 22 de maio de 2010

DANÇA TERAPIA


Roger Garaudy, no seu famoso livro "Dançar a Vida" dá-nos um panorama histórico da dança relacionando suas transformações em um contexto cultural, político, religioso e artístico.
A dança, como qualquer outra criação do homem teve no seu trajecto e em seu significado a marca do desenvolvimento e da relação do homem com o seu mundo.Quando o autor nos situa nesse desenvolvimento apontando os grandes acontecimentos da área, apresenta todo o surgimento e o desenvolvimento do ballet clássico até sua decadência e crítica com o surgimento de novas maneiras de pensar e manifestar a dança.
Os pioneiros desta “ebulição” e os mais relevantes dentro do pensamento que desjo pontuar, são: Isadora Duncan que não só trouxe uma técnica nova, mas uma nova concepção da dança e da vida., tendo realizado uma unidade profunda entre sua dança e sua vida e que, para realizar esta unidade, rompeu com as convenções e códigos que há séculos sufocavam este tipo de arte; Ruth Saint Dennis que dizia que a maior função da dança é a de ajudar o homem a formar um conceito mais nobre de si próprio. Tinham em comum primeiramente a mesma vontade de dar à dança uma significação humana e espiritual profunda e, depois, a de alcançar isto pela liberação do corpo e de seus movimentos.
Podemos perceber assim que não só o caminho terapêutico tem se transformado, mas também o da arte; uma mudança e evolução que acompanha o desenvolvimento do homem no mundo. E agora estamos em um momento de questionamento não só dos modos terapêuticos como também da função da arte nesses tempos. Mérito das pessoas que estão buscando desenvolver seus trabalhos com esse tipo de integração, o que nos tiraria do papel de alternativos para o de pioneiros nessa construção.
A história da dançaterapia ilustra bem este caminho: instaurou-se como profissão em 1966, com a criação da Associação Americana de Dançaterapia. As pioneiras foram todas mulheres; bailarinas, coreógrafas e professoras de dança que, compartilhavam uma paixão comum e um respeito profundo pelo valor terapêutico de sua arte. No começo não possuíam nenhum tipo de formação clínica e careciam de um marco e referencia teórica. Mas cada uma sabia do poder transformador da dança a partir de sua experiência pessoal. Entre 1940 e 1950, ainda isoladas uma das outras, ensinavam em estúdios privados e foram gradualmente abrindo caminhos em hospitais psiquiátricos e outros estabelecimentos clínicos. Bailarinas e psicoterapêutas e outros foram se acercando para aprender e estudar com estas primeiras praticantes, que começaram a elaborar uma teoria que pudesse sustentar suas observações.
Mary Starks Whitehouse foi uma das primeiras pioneiras em dança-movimento-terapia.Graduou-se na escola Wigman na Alemanha e também estudou com Marta Graham. Sua análise pessoal e seus estudos no Instituto Junguiano, em Zurich deram como resultado uma aproximação a qual denominou como “Movimento Autentico”. Em um escrito intitulado “ Reflexões sobre uma Metamorfose”(1968), conta a historia de sua transição :“Foi importante o dia que me dei conta que não ensinava dança, ensinava a pessoas...Indicava a possibilidade de que meu interesse principal podia ter haver com o processo e não com os resultados, que não era somente pela arte que eu estava buscando e sim por um desenvolvimento humano.”(Whitehouse aput Chodorow pp3).
Há, no entanto considerações importantes para que essa prática se torne terapêutica e não um momento apenas de expressão corpora,l sem uma atenção a percepção e elaboração do que esta se passando. Três aspectos de observação da “dança-moviento-terapia” são importantes nesse sentido:
1. O que esta fazendo o corpo
2. Qual a imagem associada a esta experiência
3. Qual o efeito associado ou tono emocional
Existem momentos nos quais os três aspectos são claramente reconhecidos e recordados por quem se move e por quem observa.Quando somos conscientes da ação física e da imagem associada a esta, usualmente somos também conscientes da emoção. Mas, algumas vezes, pode ocorrer, como nos sonhos, recordarmos muito pouco.Quando quem se move esta consciente de sua experiência pode contá-la. Embora haja diferença entre sonho e imaginação ativa, esta última esta mais perto da consciência. Além do mais, na “dança-movimento-terapia” como forma de imaginação ativa, o analista esta literalmente presente e é testemunha da experiência à medida que esta acontece. O observador pode não ser consciente das imagens motivadoras até depois da experiência quando ambos podem-se juntar para conversar.
Trabalhar terapeuticamente nesse nível, incluem afetos muito profundos e ligados a um estado pré-verbal.O terapeuta deve estar disposto a a participar quando necessário, trabalhando em um nível corpo e mente, quando não há imagens acessíveis a consciência do outro e quando o instinto, afeto e percepção sensorial começam conjugando-se inicialmente na sensação corporal, na qual pode intensificar-se até trazer a luz a memória ou imagem.



REFERENCIA

terça-feira, 11 de maio de 2010